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No Conselho de Segurança, Angola defende solução de dois Estados

Reunião nesta quinta-feira no Conselho de Segurança. Foto: ONU/Mark Garten

No Conselho de Segurança, Angola defende solução de dois Estados

Embaixador do país na ONU afirmou ser esta a única solução viável para “uma paz ambrangente entre israelitas e palestinianos”; órgão reuniu-se sobre situação no Médio Oriente.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Conselho de Segurança da ONU reuniu-se nesta quinta-feira para debater a situação no Médio Oriente. O embaixador de Angola junto às Nações Unidas declarou ao órgão que a solução pacífica do conflito entre israelitas e palestinianos seria um “passo de longo alcance” em direção à estabilidade da região.

Falando em inglês, Ismael Martins afirmou que uma “solução de dois Estados é a única viável para uma paz abrangente entre israelitas e palestinianos” e que para isso ambos os lados devem devem chegar a um consenso.

Processo de Paz

Martins afirmou ainda que Angola mantém boas relações com ambos os lados.

O secretário-geral assistente para Assuntos Políticos, Jens Anders, falou aos países membros sobre o processo de paz entre israelitas e palestinianos. Entre outras coisas, ele afirmou que a ONU continua empenhada em fazer o possível para facilitar a solução dos problemas, mas ao mesmo tempo, as partes envolvidas devem estar engajadas nesse processo.

Conflito

O representante palestiniano, embaixador Riyad Mansour, afirmou que voltou ao Conselho de Segurança depois de o órgão ter fracassado no cumprimento de seus deveres para ajudar na solução do conflito.

Mansour afirmou que apesar disso "os palestinianos estão determinados a seguir o caminho pacífico, político e diplomático para alcançar os direitos inalienáveis de seu povo e também as aspirações nacionais legítimas de se chegar a um acordo de paz justo, duradouro e compreensivo".

Valores

Já o representante de Israel, o embaixador Ron Prosor, disse que seu país tem lutado para defender seus valores desde sua criação. Segundo ele, os líderes palestinianos não querem buscar reconciliação.

O embaixador disse aos países membros do Conselho de Segurança que os israelitas estão empenhados em alcançar a paz.

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