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Astro do futebol lança apelo em campo para salvar elefantes na África BR

Astro do futebol lança apelo em campo para salvar elefantes na África

Capitão do Manchester City, da Inglaterra, Yaya Touré, vai carregar a bandeira pela sobrevivência dos animais durante partida de qualificação para a Copa do Mundo, neste sábado, em Cote d’Ivoire, conhecida como Costa do Marfim.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

O astro marfinense de futebol, Yaya Touré, vai entrar em campo neste sábado carregando a bandeira para a sobrevivência de elefantes na África.

Touré, que é o capitão do time inglês Manchester City, vai jogar em casa na Cote d’Ivoire, também conhecida como Costa do Marfim, na partida de qualificação para a Copa do Mundo.

Ingressos Esgotados

O jogo, que será contra o Marrocos, está com os ingressos esgotados e deve ser assistido por 25 milhões de pessoas em todo o globo. Durante a partida, os jogadores apresentarão mensagens contra a matança de elefantes e outros animais silvestres como o rinoceronte.

O combate ao tráfico ilegal de elefantes e de marfim é defendido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, e outras agências da ONU.

A morte dos elefantes está ameaçando a espécie principalmente em países do centro da África. Em março, a Convenção Internacional sobre o Tráfico de Espécies sob Perigo, Cites, revelou que mais de 17 mil elefantes foram mortos, ilegalmente, somente em 2011. 

Taxas de Crescimento

No ano passado, no norte de Camarões, cerca de 450 animais foram abatidos por grupos rebeldes do Chade e do Sudão.

O ritmo da matança ultrapassa agora as taxas de crescimento naturais da população de elefantes.

Yaya Touré afirmou que ao entrar em campo, ele e os demais jogadores do Marrocos e da Costa do Marfim irão sinalizar juntos com a ONU, com policiais e grupos de defesa dos animais que é preciso parar com as atividades dos criminosos que matam os elefantes e os rinocerontes.

Ele encerrou dizendo que os elefantes da África têm pouco tempo, e que a morte dos animais não só acaba com a vida, mas também ameaça a existência de milhões de africanos que dependem do turismo.

O comércio ilegal do marfim triplicou desde 1998. As gangues de criminosos são, na maioria, da África e da Ásia.