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Yaya Touré anuncia ação em defesa de elefantes no Cote d’Ivoire-Marrocos

Yaya Touré anuncia ação em defesa de elefantes no Cote d’Ivoire-Marrocos

Astro do futebol lança apelo em campo para salvar elefantes na África; capitão do clube inglês Manchester City deve carregar bandeira pela sobrevivência dos animais no jogo de apuramento para o Mundial.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque.*

O astro marfinense de futebol, Yaya Touré, entra em campo, neste sábado, com a bandeira para a sobrevivência de elefantes em África. A partida contra o Marrocos tem os bilhetes esgotados e deve ser assistida por 25 milhões de pessoas em todo o planeta.

O capitão dos ingleses do Manchester City joga em casa na Cote d’Ivoire, também conhecida como Costa do Marfim, na partida de qualificação para o Mundial.

África e Ásia

No jogo, os intervenientes das duas equipas vão apresentar mensagens contra a matança de elefantes e outros animais silvestres como o rinoceronte. O comércio ilegal do marfim triplicou desde 1998 e é efetuado por indivíduos maioritariamente provenientes de África e da Ásia.

O combate ao tráfico ilegal de elefantes e de marfim é defendido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, e outras agências da ONU.

Perigo

A morte dos elefantes ameaça a espécie especialmente em países do da África Central. Em março, a Convenção Internacional sobre o Tráfico Internacional de Espécies sob Perigo revelou que mais de 17 mil elefantes foram mortos, ilegalmente, somente em 2011.

No ano passado, no norte de Camarões, cerca de 450 animais foram abatidos por grupos rebeldes do Chade e do Sudão, num ritmo que ultrapassa agora as taxas de crescimento natural da população de elefantes.

Elefantes e os Rinocerontes

Yaya Touré afirmou que ao entrar em campo com os colegas de adversários devem sinalizar juntamente com a ONU, forças policiais e grupos de defesa dos animais que é preciso parar com as atividades dos criminosos que matam os elefantes e os rinocerontes.

Como referiu, os elefantes africanos têm pouco tempo e a morte dos animais não só acaba com a sua vida como ameaça a existência de milhões de africanos a depender do turismo.

*Apresentação: Eleutério Guevane.