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Agências começam a por em prática agenda da Rio + 20 BR

Agências começam a por em prática agenda da Rio + 20

Objetivo da iniciativa é dar apoio a 30 países para que criem estratégias de economia verde; projeto vai gerar novos empregos, promover tecnologias limpas e reduzir riscos ambientais e a pobreza.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

Agências da ONU lançaram, esta terça-feira, a “Parceria para Ação sobre a Economia Verde”, Page, a sigla em inglês, para proteger o meio ambiente.

A iniciativa, que se baseia na agenda da Rio + 20, pretende ajudar 30 países, pelos próximos sete anos, a criar estratégias nacionais de economia verde. A meta é gerar novos empregos e novas habilidades para os trabalhadores, promover o uso de tecnologias limpas e reduzir os riscos ambientais e a pobreza.

Resposta

A parceria é uma resposta ao relatório final da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, “O Futuro que Queremos”. O documento classificou a economia verde como um meio para se alcançar o desenvolvimento sustentável e para erradicar a pobreza.

Os governos, reunidos na Rio+20, pediram às agências da ONU que apoiassem os países interessados em acelerar a transição para uma economia verde inclusiva.

Parceria

A iniciativa conta com quatro agências entre elas: o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, e a Organização Internacional do Trabalho, OIT.

Com esse apoio, os países terão condições de transformar as estruturas de suas economias para enfrentar os crescentes desafios do século 21.

Apoio

O diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, afirmou que os países em desenvolvimento, em particular, poderão implementar assim políticas necessárias para colher os benefícios econômicos e ambientais dessas medidas.

A “Page” informou que de Barbados ao México e do Nepal à África do Sul, muitas nações já estão avançando com iniciativas verdes que irão contribuir para um futuro mais equilibrado e sustentável.

Trabalho

O diretor-geral da OIT, Guy Ryder, calcula que metade da força global de trabalho, cerca de 1,5 bilhão de pessoas, será afetada, de alguma forma, por esta transição para uma economia verde.

Já o diretor-geral da Unido, Kandeh Yumkella, disse que o principal foco da iniciativa será o de promover novas indústrias verdes e limpas e ajudar a indústria atual a se tornar mais eficiente.

Para a chefe do Unitar, Sally Fegan-Wyles, o avanço das economias verdes, no contexto da erradicação da pobreza, cria novas demandas e oportunidades para o aprendizado e o surgimento de novas especializações para os trabalhadores.