Perspectiva Global Reportagens Humanas

Na ONU, Brasil diz que combate ao terrorismo tem que ser holístico BR

Na ONU, Brasil diz que combate ao terrorismo tem que ser holístico

Embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti afirmou ao Conselho de Segurança, nesta terça-feira, que desenvolvimento e inclusão são fundamentais na luta contra o problema.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.   

O Brasil defendeu o que chamou de “abordagem holística” para combater o terrorismo em todo o mundo.

A declaração foi feita, durante um debate de alto nível no Conselho de Segurança sobre Contraterrorismo, pela embaixadora do país nas Nações Unidas, Maria Luiza Ribeiro Viotti.

Radicalismo

Falando em inglês, a embaixadora disse que por se tratar de uma ameaça multidimensional, o terrorismo tem que ser encarado com base na diversidade de suas causas. Segundo ela, o radicalismo e a violência, geralmente, partem das exclusões social, cultural, política e econômica.

Para a embaixadora brasileira, o desevolvimento e a inclusão são fundamentais para combater o problema. Maria Luiza Ribeiro Viotti encerrou o discurso dizendo que segundo o Brasil, “não existem desculpas para atos terroristas”, e que a cooperação e o diálogo dentro da ONU são essenciais na luta contra o problema.

Presidência Rotativa

Participam do debate no Conselho de Segurança, nesta terça-feira, cerca de 50 países.

O evento que foi aberto pelo Secretário-Geral, Ban Ki-moon, está sendo dirigido pela ministra, Hina Rabbani Khar, chanceler do Paquistão. O país ocupa a presidência rotativa do Conselho neste mês de janeiro.