Especialistas defendem medidas de proteção contra radiações na medicina
Aiea diz que cerca de 10 milhões de pessoas recebem diagnóstico, terapêutico ou médico com intervenções que envolvem radiações; evento sobre o tema reúme mais de 600 delegados em Bona.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque
A Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, defendeu novas medidas para proteger pacientes de todo o mundo das radiações na medicina.
De acordo com a agência, diariamente, cerca de 10 milhões de pessoas recebem diagnóstico, tratamento ou intervenções que envolvem radiações.
Exposição
A medicina é tida como a que expõe o maior número de trabalhadores aos efeitos das radiações, se comparada aos demais campos profissionais.
Apesar de se considerar que grande parte dos procedimentos médicos com radiação ionizante é feita de forma segura e justificável, a preocupação surge com aumento dos casos, sem uma razão concreta, sob o ponto de vista médico ou de segurança.
Chamada
Começou nesta segunda-feira, uma conferência internacional em Bonn, na Alemanha, para debater a proteção contra as radiações. O encontro é copatrocinado pela Organização Mundial da Saúde.
Mais de 600 delegados de 88 países, incluindo representantes de 17 organizações internacionais participam no evento.