ONU condena atentado contra presidente somali
Hassan Sheikh Mohamud escapou ileso do ataque contra um hotel da capital ocorrido nesta quarta-feira em Mogadíscio; engenho foi detonado por supostos bombistas suicidas.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O representante especial do Secretário-Geral da ONU para a Somália a condenou vigorosamente o ataque contra um hotel da capital, Mogadíscio, durante uma conferência de imprensa do novo presidente.
Uma pessoa morreu e várias ficaram feridas, esta terça-feira, quando três bombistas suicidas vestidos de uniforme militar tentaram entrar no Hotel Jazeera, que acolhe temporariamente Hassan Sheikh Mohamud.
Votação
Agostinho Mahiga observou que o “ato atroz ocorre dois dias após a votação marcante”, na qual o Parlamento somali elegeu Mohamud de uma forma “esmagadora e transparente.”
Agências noticiosas referem que no momento do ataque, o líder prestava declarações à imprensa, após um encontro com o ministro queniano dos Negócios Estrangeiros, Samuel Ongeri.
Insurgentes
Uma nota do Escritório Político da ONU no país, Unpos, aponta que os insurgentes foram intercetados pelas forças de segurança e mortos antes de terem entrado no hotel.
Um soldado ao serviço da Missão da ONU e da União Africana na Somália perdeu a vida no ato, no qual ficaram feridos outros membros da força e vários agentes de segurança do país.
Eleição
Antes do ataque, o Secretário-Geral manteve uma conversa telefónica com o novo presidente para o felicitar pela eleição, indicou o seu porta-voz.
Ban Ki-moon observou que os somalis ainda enfrentam grandes desafios e garantiu o apoio da ONU, tanto ao novo líder como ao povo somali, na construção de uma nação “nova e pacífica.”