Chefe dos Direitos Humanos da ONU pede proteção do povo sírio
Em comunicado, a alta comissária Navi Pillay condenou os ataques aéreos à cidade de Homs e também pediu ações urgentes por parte da comunidade internacional; conflito já matou mais de cinco mil pessoas.
[caption id="attachment_211274" align="alignleft" width="350" caption="Navi Pillay"]
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque*.
A alta comissária de Direitos Humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, afirmou que o mundo deve tratar a questão da violência na Síria com “extrema urgência.”
Desde março, confrontos entre forças do governo e opositores ao presidente sírio, Bashar al-Assad, já mataram mais de cinco mil pessoas naquele país árabe.
Medidas Concretas
Em comunicado, Pillay disse que chegou a hora de “acabar com as políticas e de tomar medidas concretas para proteger a população da Síria.”
A alta comissária da ONU sublinhou que a discordância no seio do Conselho de Segurança em relação a uma ação firme contra a violência no país parece ter fortalecido o governo sírio “na sua determinação em massacrar o próprio povo”, numa tentativa de exterminar a dissidência na Síria.
De acordo com relatos de moradores na cidade de Homs, e dos média, o exército aumentou o uso da força recorrendo a helicópteros, tanques e morteiros, além de foguetes contra alvos civis.
Navi Pillay encerrou o comunicado afirmando que todos os indícios sugerem que a repressão das autoridades sírias pode constituir crimes contra a Humanidade.
*Apresentação: Joyce de Pina