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Relatora quer fim de despejos de sobreviventes do terremoto no Haiti BR

Relatora quer fim de despejos de sobreviventes do terremoto no Haiti

Brasileira Raquel Rolnik encerrou visita ao país, no início do mês, para acompanhar de perto situação das vítimas do tremor, que matou mais de 200 mil pessoas no ano passado.

[caption id="attachment_198755" align="alignleft" width="350" caption="A relatora brasileira visitou acampamentos no Haiti."]

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.*

A relatora das Nações Unidas para o Direito à Moradia Adequada, Raquel Rolnik, lançou um apelo para o fim imediato de todos os despejos forçados de sobreviventes do terremoto no Haiti.

Raquel Rolnik encerrou no início deste mês, uma viagem de quatro dias à ilha caribenha, onde visitou acampamentos de desabrigados pelo tremor.

Direitos Humanos

Ela afirmou que qualquer despejo sem a provisão de uma alternativa de moradia é “uma violação grave dos direitos humanos”.

O terremoto de janeiro de 2010 no Haiti matou mais de 200 mil pessoas. Para a relatora da ONU, o processo de reconstrução de casas é uma oportunidade para melhorar as condições de moradia dos haitianos.

A relatora brasileira elogiou os planos do novo presidente haitiano, Michel Martelly, de lançar um projeto de reconstrução em grande escala através da volta de residentes de seis acampamentos.

Prioridades

Ela sugeriu que o programa deve ser feito com base no critério da precariedade para priorizar campos que estão mais propensos a desastres e enchentes nesta estação de furacões.

A visita de Raquel Rolnik ao Haiti foi parte de um workshop do Centro das Nações Unidas para Assentamento Humano, ONU-Habitat, na capital Porto Príncipe.

O evento foi co-organizado pelo Escritório da ONU de Direitos Humanos e pela Missão de Estabilização no Haiti, Minustah.

*Apresentação: Luisa Leme, da Rádio ONU em Nova York.