Guterres pede mais esforços na eliminação de minas terrestres
Esta sexta-feira marca o 20º aniversário da entrada em vigor da Convenção sobre Proibição de Minas Antipessoais; líder da ONU elogia esforços dos países; é necessário garantir assistência às vítimas.
O secretário-geral congratula-se com o vigésimo aniversário, esta sexta-feira, da entrada em vigor da Convenção sobre Proibição de Minas Antipessoais.
Uma Convenção que para o líder da ONU “salvou inúmeras vidas, parou mutilações e lesões e permitiu a revitalização dos meios de subsistência.”
Apelo
António Guterres elogia o compromisso dos Estados de eliminar estas armas que matam e mutilam indiscriminadamente, ao mesmo tempo que constituem um entrave à paz e ao desenvolvimento.
Em nota emitida pelo seu porta-voz, Stéphane Dujarric, Guterres felicita os 31 Estados que declararam estarem livres de minas e insta todos os que ainda não o fizeram a aderir o quanto antes à Convenção.
O responsável pede ainda que se acelerem esforços para tornar as minas terrestres uma "memória do passado." Ele também apela aos Estados que garantam o acesso a assistência às milhares de vítimas de minas.
Declaração
Esta é a pedra angular do esforço internacional para acabar com o sofrimento e as baixas causadas pelas minas terrestres. O chamado “Processo de Otava” liderou os esforços que resultariam na adoção e assinatura deste documento.
Até ao momento, 164 Estados concordaram formalmente em ficar vinculados a esta Convenção, que tem como objetivo acabar com o sofrimento existente, assim como proibir o uso, armazenamento, produção e transferência de minas.
Além disso, os Estados que aderiram à Convenção comprometeram-se a destruir as minas que estão armazenadas e ajudar as vítimas.