Comissão da ONU apoia ações para acabar com a crise na Guiné-Bissau
Comunidade Económica de Estados da África Ocidental, Cedeao, vai designar uma delegação presidencial para se reunir com envolvidos na crise política no país; chefes de Estado da Guiné-Conacri, Senegal e Serra Leoa integram grupo.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A Configuração da Guiné-Bissau para a Comissão da Consolidação da Paz das Nações Unidas, PBC, saudou a declaração final da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental, Cedeao, em relação à situação no país.
O documento foi divulgado na conclusão da 49ª Conferência de Chefes de Estado realizada a 4 de junho em Dacar, no Senegal.
Impasse
A PBC saudou a decisão dos líderes da Cedeao de designarem uma delegação presidencial para se reunir e conduzir discussões com os envolvidos na crise política na Guiné-Bissau, com objetivo de superar o impasse atual.
O grupo será constituído pelos chefes de Estado da Guiné-Conacri, Senegal e Serra Leoa.
Mandato Estendido
A PBC também expressou sua satisfação em relação à decisão de estender o mandato da missão da Cedeao em Bissau por um ano.
A Comissão da ONU encorajou ainda a plena coordenação entre todas as ações de mediação, de parceiros regionais e representantes das Nações Unidas no nível regional e em Bissau.
A PBC apoia o pedido oportuno da Cedeao de iniciar consultas para uma reunião do Grupo Internacional de Contato para a Guiné-Bissau em um futuro próximo.
Diálogo
Para o grupo, na situação atual, iniciativas diplomáticas internacionais coordenadas são essenciais para encorajar novas ações por atores políticos no país.
O objetivo é encontrar um terreno comum consensual, através do diálogo, que possa “colocar um fim ao impasse político em curso e poupar o país de qualquer risco de violência para evitar instabilidade futura”.
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