Unesco condena assassinato de jornalistas na Síria
Diretora-geral da agência pediu às partes envolvidas no conflito armado no país que respeitem o status de civil dos trabalhadores da mídia.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, condenou o assassinato de dois jornalistas na Síria.
A diretora-geral da agência, Irina Bokova, pediu às partes envolvidas no conflito no país, que respeitem o status de civil dos trabalhadores da mídia.
Lista
Segundo Bokova, Yves Debay, assassinado no dia 17, e Mohamed Al-Massalma, morto um dia depois, fazem parte de uma longa lista de, pelo menos, 43 jornalistas que perderam a vida na Síria desde novembro de 2011.
A diretora-geral da Unesco disse que eles cumprem uma missão vital de manter a população informada durante um período de conflito armado. Ela afirmou que isso também é uma questão de liberdade de expressão, que é um direito humano básico.
Jornalistas
Yves Debay, de 58 anos, foi assassinado por um franco atirador enquanto fazia uma entrevista na cidade de Aleppo. Ele era especialistas em assuntos militares.
Al-Massalma, de 33 anos, também foi morto por um franco atirador. Ele estava cobrindo o confronto entre tropas do exército sírio e das forças da oposição em Bousra al-Harir.