Iêmen promete acabar com recrutamento de crianças-soldado
A representante especial das Nações Unidas para Crianças e Conflitos Armados, Leila Zerrougui, disse que o período de transição no processo político do país oferece uma oportunidade única para eliminar a grave violência contra crianças.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
O Iêmen deu um grande passo para conseguir acabar com o uso de crianças-soldado em conflitos armados.
A representante especial das Nações Unidas para Crianças e Conflitos Armados, Leila Zerrougui, recebeu a promessa do governo, dos militares, de milícias e de grupos armados de não recrutar menores para lutar nas frentes de batalha.
Encontros
Zerrougui se reuniu com o presidente Abd Rabbo Mansour Hadi e com o primeiro-ministro Mohammed Saleh Basindwa.
A representante da ONU ouviu ainda crianças vítimas da violência e membros da sociedade civil.
Vergonha
Por causa do recrutamento de menores para lutar nos confrontos, a ONU incluiu na chamada “Lista da Vergonha”, as forças armadas do Iêmen, a Primeira Divisão Blindada, o grupo Al Houthi e as milícias tribais.
A promessa do governo, segundo Zerrougui, abre o caminho para criação de um plano de ação para prevenir, separar e reintegrar as crianças de volta à sociedade.