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Sete países confirmam intenção de enviar equipes para missão de segurança no Haiti

Série de crises é agravada pelo aumento da violência de gangues e bandidos no Haiti (arquivo)
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Série de crises é agravada pelo aumento da violência de gangues e bandidos no Haiti (arquivo)

Sete países confirmam intenção de enviar equipes para missão de segurança no Haiti

Paz e segurança

Bahamas, Bangladesh, Barbados, Benin, Chade, Jamaica e Quênia se comprometeram a enviar pessoal para a Missão Multinacional de Apoio à Segurança no Haiti, conforme notificação oficial ao secretário-geral da ONU; outros países expressaram interesse, enquanto US$18 milhões já foram depositados no Fundo Fiduciário para financiar a missão.

Bahamas, Bangladesh, Barbados, Benin, Chade, Jamaica e Quênia notificaram oficialmente o secretário-geral da ONU sobre a intenção de contribuir com pessoal para a Missão Multinacional de Apoio à Segurança no Haiti. 

Nesta segunda-feira, o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, afirmou que outros países também manifestaram interesse, inclusive publicamente, mas ainda não enviaram notificações oficiais.

Financiamento 

Ele confirmou que atualmente há US$ 18 milhões depositados no Fundo Fiduciário para a missão de Apoio Multinacional à Segurança. Os fundos foram fornecidos pelo Canadá, pela França e pelos Estados Unidos. 

Dujarric agradeceu as contribuições, tanto em termos de promessas quanto em dinheiro, para garantir que a missão receba o apoio financeiro e logístico de que necessita.

Em outubro do ano passado, o Conselho de Segurança adotou uma resolução que autorizava o envio de força multinacional não pertencente à ONU para o Haiti. 

O texto propõe que a missão multinacional, que seria então liderada pelo Quênia, desse apoio às autoridades haitianas em treinamento, combate às gangues e proteção de infraestrutura crítica.