Unicef instala “Monumentos à Educação” em três capitais brasileiras
Cultura e educação
Peças serão expostas em São Paulo, Belém e Salvador e tem o objetivo de priorizar a educação na hora do voto; pandemia afetou o setor e Unicef vê urgência em acelerar políticas públicas.*
O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, instalou na última sexta-feira “Monumentos à Educação” em três capitais brasileiras: São Paulo, Belém e Salvador. Com a aproximação das eleições, a proposta é alertar eleitoras e eleitores sobre a importância da educação na garantia dos direitos de crianças e adolescentes no Brasil.
Após dois anos de pandemia de Covid-19, o país está diante de um desafio imenso: a retomada da educação. Mais de um milhão de crianças e adolescentes estão fora da escola, e outros milhões voltaram para a escola com grandes defasagens de aprendizagem, em risco de evasão.
Apoio aos que mais precisam
A pandemia agravou as desigualdades, impactando a grande maioria dos estudantes, em especial quem vive em situação de vulnerabilidade. Por isso a urgência de políticas públicas efetivas voltadas à área.
Segundo a chefe de Educação do Unicef no Brasil, Mônica Dias Pinto, os monumentos são instalações em formato de sala de aula, com uma professora e estudantes, sentados com as carteiras em círculo, alegres e aprendendo. Eles representam todas e todos os 47 milhões de estudantes da Educação Pública Básica brasileira, matriculados em mais de 180 mil escolas em todo o Brasil.
As peças estão instaladas em três locais de grande circulação: Parque do Ibirapuera, em São Paulo, Praça da República, em Belém e no Largo do Campo Grande, em Salvador. As cidades foram escolhidas por serem as capitais dos estados mais populosos das três regiões em que o Unicef atua: norte, nordeste e sudeste.
Segundo Mônica, as obras são uma maneira de homenagear a escola pública brasileira e chamar a atenção de eleitores e eleitoras para a importância de votar pela educação. “É um chamado público para que cada eleitor e eleitora cobre de suas e seus candidatos uma educação pública de qualidade”, complementa.
*Com a reportagem da ONU Brasil