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Barco afunda no Mediterrâneo e quase 60 pessoas continuam desaparecidas BR

Travessia do Mar Mediterrâneo é a via marítima mais perigosa do mundo
Acnur/F. Malavolta
Travessia do Mar Mediterrâneo é a via marítima mais perigosa do mundo

Barco afunda no Mediterrâneo e quase 60 pessoas continuam desaparecidas

Migrantes e refugiados

OIM ajuda sobreviventes de países como Nigéria, Gana e Gâmbia; embarcação saiu da Líbia no domingo; entre as vítimas, estão pelo menos 20 mulheres e duas crianças. 

A Organização Internacional para Migrações, OIM, está prestando auxílio aos sobreviventes de mais uma tragédia no Mar Mediterrâneo. São pelo menos 18 pessoas de países como Nigéria, Gana e Gâmbia que recebem cuidados médicos, comida e água após o naufrágio. 

O barco deixou a Líbia às 23h de domingo, saindo do porto de Khums com pelo menos 70 pessoas. Houve problemas durante a travessia de mar para a Europa e a embarcação acabou afundando. 

Dois irmãos adolescentes da Gâmbia que viajaram sem os pais pelo mar Mediterrâneo caminham por uma praia na Itália.
© Unicef/Ashley Gilbertson
Dois irmãos adolescentes da Gâmbia que viajaram sem os pais pelo mar Mediterrâneo caminham por uma praia na Itália.

 

Crianças entre as Vítimas  

Segundo a OIM, pescadores e a Guarda Costeira Líbia conseguiram salvar algumas pessoas, mas a maioria continua desaparecida. Pelo menos 57 civis podem ter morrido, incluindo 20 mulheres e duas crianças pequenas.  

Com esta tragédia mais recente, sobe para 970 o total de mortes no Mediterrâneo central este ano. A OIM explica que tem aumento o número de barcos que fazem esta rota. 

OIM pede mais apoio da UE para com os migrantes
Foto Acnur (UNHCR): Achilleas Zavallis
OIM pede mais apoio da UE para com os migrantes

Apelo à UE  

Esta terça-feira, a organização fez um novo apelo por melhores práticas e governança na área da migração. A OIM pede ainda mais solidariedade dos países da União Europeia, para que exista um trato mais humano, claro e seguro sobre essa questão, com a meta de salvar vidas.  

Segundo a OIM, muitas vezes são Organizações Não-Governamentais que fazem este trabalho perigoso de resgate, por isso a importância dos Estados liderarem os trabalhos de busca e de resgate, antes que mais vidas inocentes sejam perdidas.