ONU já mobilizou quase US$ 2 bilhões para esforços nacionais contra Covid-19
Assuntos da ONU
Encontro do Grupo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas discutiu resposta à pandemia; no último trimestre, fundos apoiaram ajuda alimentar para quase 5 milhões de pessoas e a continuação de quase 6 milhões de imunização para as mais variadas doenças.
Até agora, as equipes da ONU reaproveitaram cerca de US$ 3 bilhões de financiamento existente e mobilizaram quase US$ 2 bilhões para apoiar os esforços nacionais e locais na resposta à pandemia de Covid-19.
O Grupo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas reuniu-se esta quinta-feira, de forma virtual, para avaliar estes e outros resultados preliminares.
Trabalho
Só no último trimestre, as equipes da ONU apoiaram programas de nutrição para quase 5 milhões de pessoas, com 7 milhões de mulheres recebendo serviços de saúde materna e garantindo a continuação de quase 6 milhões de vacinações.
Os resultados são monitorados por um portal de dados que pode ser consultado pelo público na internet.
Fazem parte do grupo chefes de todas as entidades da ONU que trabalham com desenvolvimento sustentável e que estão se concentrando na resposta socioeconômica à Covid-19.
Os representantes prometeram fazer mais, incluindo aumentar a coleta de dados com as autoridades nacionais e locais como forma de ajudar os mais necessitados.
Os esforços estão sendo orientados por uma série de resumos de políticas emitidos pelo secretário-geral, António Guterres, desde o início da pandemia, bem como o seu apelo para um cessar-fogo global.
Pela primeira vez, todos reconhecem que esta é uma emergência de desenvolvimento de proporções globais
União
A subsecretária-geral, Amina Mohammed, que também é presidente do Grupo de Desenvolvimento Sustentável da ONU, participou no encontro.
Em comunicado, ela disse que “pela primeira vez, todos reconhecem que esta é uma emergência de desenvolvimento de proporções globais.”
Segundo ela, governos, comunidades e cidadãos se mobilizaram e as equipes da ONU intensificaram esforços conjuntos para atender às necessidades de saúde, humanitárias e socioeconômicas.
Para Amina Mohammed, “em muitos aspectos, esta é uma expressão de solidariedade global e resposta aos mais vulneráveis, mas muito mais precisa ser feito e ainda mais rápido.”