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ONU condena violência contra migrantes na África do Sul

Guterres pediu a todos os líderes políticos para que rejeitem de forma clara e aberta o uso da violência.
Foto: ONU
Guterres pediu a todos os líderes políticos para que rejeitem de forma clara e aberta o uso da violência.

ONU condena violência contra migrantes na África do Sul

Migrantes e refugiados

Secretário-geral quer que líderes políticos rejeitem de forma clara e aberta atos violentos; pelo menos cinco pessoas foram mortas e dezenas ficaram presas em Joanesburgo, segundo agências de notícias.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, emitiu uma nota condenando os atos de violência ocorridos em diferentes províncias da África do Sul, incluindo ataques contra estrangeiros e destruição de suas propriedades.

Em nota emitida pelo seu porta-voz, o chefe da ONU disse que teve conhecimento da “condenação inequívoca” à violência feita pelo presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa. O líder fez um apelo para o reforço da responsabilidade, de acordo com os valores democráticos consagrados na Constituição da África do Sul.

Políticos

Guterres pediu a todos os líderes políticos para que rejeitem de forma clara e aberta o uso da violência.

Zona residência sendo construída em Joanesburgo

De acordo com agências de notícias, pelo menos cinco pessoas foram mortas e outras dezenas foram presas em distúrbios ocorridos em Joanesburgo desde segunda-feira. A polícia disparou gás lacrimogéneo, balas de borracha e granadas de choque na tentativa de reprimir a revolta.

A violência continuou na terça-feira no município de Alexandra, onde multidões estavam envolvidas em saques e no incêncio de veículos e caminhões de estrangeiros.

Governos

De acordo com os relatos das agências, vários governos africanos emitiram avisos aos seus cidadãos sobre a violência na África do Sul. Uma declaração da União Africana condena os “atos desprezíveis” de violência “nos termos mais fortes”.

Alguns moradores da segunda maior cidade sul-africana querem que o governo deporte migrantes indocumentados.