Relatora da ONU diz que reduzir custo de desastres naturais pode transformar vidas
Todos os anos, desastres naturais causam um prejuízo global de cerca de US$ 520 bilhões; no ano passado, estima-se que 18 milhões de pessoas foram deslocadas devido a estes eventos.
A representante especial do secretário-geral para a Redução do Risco de Desastres, Mami Mizutori, acredita que o aumento dos custos financeiros com desastres naturais atrasa o desenvolvimento dos países.
Em nota, Mizutori afirma que “as perdas econômicas de desastres em países de renda baixa e média comprometem os esforços para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODSs”.
Custos
A representante acredita que estes custos “privam os governos de fundos que podiam ser usados em saúde, educação, proteção social e outras necessidades públicas importantes”.

O aumento das perdas econômicas causadas por mudanças climáticas será o tema do Dia Internacional de Redução de Desastres deste ano, marcado a 13 de outubro.
Todos os anos, catástrofes naturais causam um prejuízo global de cerca de US$ 520 bilhões, deslocando milhões de pessoas e levando muitas à pobreza.
Mizutori acredita que “reduzir as perdas econômicas causadas por desastres tem o poder de transformar vidas”.
Campanha
Este ano, acontece pela terceira vez a Campanha Sendai Seven, que usa este dia internacional para chamar a atenção para os sete objetivos da Plataforma de Sendai para a Redução do Risco de Desastres. A iniciativa pretende poupar vidas, reduzir perdas e melhorar respostas.
A representante especial defende que “concentrar-se nas perdas econômicas ajuda a mostrar aos políticos e responsáveis por grandes investimentos a importância de garantir que essas decisões de investimento têm em conta o risco”.
Para ela, “se um risco não é informado, não é sustentável, e se não for sustentável, tem um custo humano”.
Mizutori diz que estes custos são evidentes no deslocamento de desastre em todo o mundo. No ano passado, estima-se que 18 milhões de pessoas foram deslocadas devido a eventos climáticos extremos.
Apresentação: Alexandre Soares