Agência da ONU apoia vítimas de cheias que afetam 500 mil na Somália
Escritório de Assistência Humanitária, Ocha, avalia áreas mais atingidas no centro-sul do país; ONU revela que pelo menos 175 mil pessoas já foram deslocadas pelas inundações; previsões apontam para mais chuvas; águas do rio Shabelle subiram até oito metros do leito normal.
A vice-chefe humanitária das Nações Unidas na Somália, Yngvil Foss, sobrevoa esta segunda-feira a região de Hirshabelle que é afetada por inundações causadas pela subida do caudal do rio Shabelle no centro-sul.
Cerca de 500 mil pessoas ficaram afetadas com as enchentes no rio que é um dos principais do país do extremo leste africano. Representantes do governo e jornalistas também visitam a região.
Impacto
Os estados de Sudoeste e Jubaland também foram afetados pela calamidade que já deslocou pelo menos 175 mil pessoas.
Agências humanitárias continuam envolvidas na avaliação dos danos para determinar o impacto das inundações nas áreas afetadas.
Alimentos
Soldados de paz do Djibuti e da Etiópia também participam nos esforços para ajudar as vítimas de inundações.
Esses contingentes integram a Missão da ONU e da União Africana no país, Amisom, e se dedicam à entrega de alimentos e à transferência de centenas de pessoas para locais mais seguros com o Exército Nacional da Somália, SNA.
A área mais afetada pelas cheias é a cidade de Beledweyne, capital da região de Hiran. O caudal do rio Shabelle subiu até aos oito metros do normal com o início da estação das chuvas.
Para esta semana, espera-se que outras partes do centro e sul do país ocorram chuvas moderadas a intensas em todas as regiões à exceção da Puntlândia. Essa projeção deve manter alto o caudal do rio e as inundações nas bacias do rio Shabelle.
Apresentação: Eleutério Guevane.