Perspectiva Global Reportagens Humanas

Europa e agência da ONU juntam-se para promover emprego para refugiados

No passado, a Fundação Ikea também ofereceu lanternas solares a refugiados.
Fundação Ikea/Åsa Sjöström
No passado, a Fundação Ikea também ofereceu lanternas solares a refugiados.

Europa e agência da ONU juntam-se para promover emprego para refugiados

Migrantes e refugiados

Iniciativa começou com loja sueca Ikea, que lançou programa de inclusão para ampliar oportunidades de trabalhos.

A Organização Para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, Ocde, aliou-se à Agência da ONU para Refugiados, Acnur, para aumentar oportunidades de trabalhos a refugiados.

Um plano de ação, lançado nesta terça-feira, trata dos desafios e melhores formas de integrar o mercado de trabalho para aqueles que são obrigados a deixar seus países de origem.

Situação vantajosa

O alto-comissário assistente para Proteção do Acnur, Volker Tuerk, disse que o plano cria uma situação vantajosa para todos: refugiados e comunidades de abrigo. Um outro ponto é assegurar que o potencial econômico para empregadores e futuros empregados.

Tuerk lembrou que a iniciativa só é possível graças à parceria com governos, países, o setor privado e a sociedade civil.

Já o diretor para Emprego e Assuntos Sociais da Ocde, Stefano Scarpetta, afirma que os empregadores que querem contratar migrantes precisarão do apoio de todos.

Conhecimento

O plano de ação se inspirou numa parceria com a loja sueca Ikea, lançada há dois anos e meio na Suíça com o programa “Empregando Refugiados”.

A iniciativa apresentada nesta terça-feira para toda a Europa apoia uma nova forma de incluir os refugiados em suas comunidades de abrigo para que eles possam se tornar autossuficientes e contribuir para a economia e o desenvolvimento dos países de acolhimento.

O Plano de Ação identifica áreas vitais para o sucesso no mercado de trabalho e a integração de refugiados: as habilidades e as possíveis brechas de conhecimento, o cruzamento de dados sobre a experiência do refugiado e a demanda dos empregadores, o apoio que os futuros funcionários precisarão para se movimentar na burocracia do mercado de trabalho, e os parâmetros legais para um modelo sustentável do emprego a refugiados.

 

Apresentação: Alexandre Soares