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Cerca de 130 mil pessoas já deixaram Ghouta Oriental na Síria

Residentes de Goutha Oriental deixam a cidade.
Unicef/UN0185410/Sanadiki
Residentes de Goutha Oriental deixam a cidade.

Cerca de 130 mil pessoas já deixaram Ghouta Oriental na Síria

Ajuda humanitária

ONU diz que necessidades humanitárias continuam a ser muito altas; organização considera obrigatório que civis possam regressar assim que possível.

Cerca de 130 mil pessoas deixaram Ghouta Oriental, na Síria, depois de semanas de confrontos, anunciou esta segunda-feira a ONU.

O porta-voz do secretário-geral, Stephane Dujarric, disse que “a ONU e os parceiros estão a responder às crescentes necessidades humanitárias, com comida, abrigo, serviços de saúde e outros tipos de proteção.”

Acesso

Os parceiros humanitários continuam a entregar ajuda, através da organização Crescente Vermelho chegando a locais de Ghouta Oriental como Ain Tarma, Saqba e Harasta.

Apesar disso “as necessidades continuam a ser muito altas.” No início do ano, viviam nesta zona cerca de 400 mil pessoas. A região está cercada desde 2012.

Segundo Dujarric, as Nações Unidas “continuam a pedir um acesso seguro, desimpedido e sustentável a todos os que precisam de ajuda.” Para a ONU, “a evacuação de civis deve ser segura, voluntária e para um local da sua escolha.”

ONU e ação para fim do conflito na Síria

Deslocados internos

O porta-voz considera ainda “obrigatório que os civis tenham o direito de regresso assim que a situação o permita.”

Na cidade de Afrin, a ONU “continua preocupada com a segurança e proteção de civis atingidos pelas hostilidades e restrições de movimento.”

Nas últimas semanas, cerca de 137 mil pessoas fugiram desta cidade e encontraram refúgio em Tal Refaat e nas vilas mais próximas. Segundo a ONU, no entanto, “os combates têm se intensificado” nestas zonas e “representam novos riscos para os civis na região.”

Apresentação: Alexandre Soares