Aiea constroi laboratório para combater zika
Chefe da agência da ONU afirmou que este é um dos projetos mais importantes na história da Aiea; projeto deve ser concluído até o fim do ano que vem.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
A Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, começou a construir um novo laboratório para combater o vírus da zika.
Os especialistas da agência da ONU disseram que o laboratório vai ajudar os países no uso da tecnologia nuclear, como a aplicação de radiação para esterilizar insetos.
Treinamento e Tecnologia
O chefe da Aiea, Yukiya Amano, afirmou que o projeto é um dos mais importantes na história da agência.
Segundo ele, “os laboratórios são únicos dentro do sistema da ONU no fornecimento de acesso direto a treinamento, tecnologia e serviços de análise”.
Amano disse que mais de 150 Estados-membros vão se beneficiar da iniciativa.
Saúde
Os laboratórios, que devem ficar prontos até o fim de 2017, têm um papel importante nas atividades da agência em ajudar os países com o uso pacífico da ciência nuclear em áreas que incluem a saúde humana e animal, segurança de alimentos e proteção ambiental.
O diretor-geral declarou que “o trabalho feito por esses laboratórios está em alta demanda” e quando estiverem prontos vão elevar a capacidade da agência de suprir as necessidades das nações que integram a Aiea.
A técnica de inseto estéril usa a radiação para suprimir as populações de mosquitos. Ao liberar na natureza mosquitos machos incapazes de fertilizar as fêmeas, a quantidade desses insetos cai.
O processo já obteve sucesso há décadas no combate à mosca da fruta e à mosca tsé-tsé, que transmite a doença do sono em muitos países da África.