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Unodc lança ação global para aumentar resposta ao tráfico de pessoas

A iniciativa pretende desenvolver e implementar respostas eficazes ao tráfico de pessoas. Foto: Unodc

Unodc lança ação global para aumentar resposta ao tráfico de pessoas

Programa de quatro anos é iniciativa conjunta com a União Europeia e será implementado em parceira com o Unicef e OIM; projeto deve ser realizado em 13 países da África, América Latina, Ásia e Europa Oriental.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, Unodc, e a União Europeia lançaram a Ação Global para Prevenir e Abordar o Tráfico de Pessoas e o Contrabando de Migrantes.

O programa, uma iniciativa conjunta de quatro anos, será implementado em parceira com o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, e a Organização Internacional para Migranções, OIM, até 2019.

Resposta Conjunta

A iniciativa é parte de uma resposta conjunta para ajudar os países a desenvolver e implementar respostas eficazes ao tráfico de pessoas e ao contrabando de migrantes.

O Unodc, o Unicef e a OIM vão centrar as suas ações na assisstência a autoridades de governo, instituições da sociedade civil e vítimas.

Ação Global

O diretor da divisão para assuntos relacionados a tratados da Unodc, John Brandolino, saudou a iniciativa.

Ele afirmou que a ação global assinala a continuidade da relação positiva entre o Escritório e a União Europeia.

Prevenção e Proteção

Brandolino destacou ainda que a colaboração do Unodc com a OIM e o Unicef é “fundamental” para ação global bem sucedida e vai ajudar a fornecer “uma abordagem abrangente de prevenção e proteção” sobre tráfico de pessoas e  contrabando de migrantes.

Já o diretor para Cooperação Internacional e Desenvolvimento da União Europeia declarou que o “tráfico de seres humanos é uma das mais graves violações de direitos humanos”.

Fernando Frutuoso de Melo afirmou que o “novo projeto vai ajudar nas ações de prevenção e vai apoiar a luta contra esse flagelo”.

África e Brasil

O programa deve ser realizado em 13 países da África, América Latina, Ásia e Europa Oriental. África do Sul,  Brasil,  Colômbia, Egito, Mali, Marrocos, Níger, Paquistão e Ucrânia serão nações beneficiadas.

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