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Conselho de Segurança fala em mais um ato “ato covarde” do Isil BR

Conselho de Segurança da ONU. Foto: ONU/Amanda Voisard

Conselho de Segurança fala em mais um ato “ato covarde” do Isil

Órgão condena assassinato de cidadãos da China e da Noruega, crimes que demonstram a brutalidade do Estado Islâmico do Iraque e do Levante; Conselho reforça que grupo deve ser combatido.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

O Conselho de Segurança condenou, nos termos mais fortes, os assassinatos de Fan Jinghui, da China, e de Ole Johan Grimsgaard-Ofstad, da Noruega. Os dois foram mortos pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante, Isil, num ato considerado pelo órgão como “hediondo e covarde”.

A nota divulgada esta quinta-feira é assinada pelos 15 países-membros do Conselho, incluindo os cinco membros permanentes: China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia.

Atos Repreensíveis

Para o Conselho de Segurança, os crimes demonstram mais uma vez a brutalidade do grupo, “responsável por milhares de crimes e de abusos contra pessoas de todas as religiões, etnias e nacionalidades”.

Ao destacar a necessidade de levar à Justiça os autores dos “atos repreensíveis de terrorismo”, o órgão pede a todos os países que cooperem com a China e Noruega neste sentido.

Para o Conselho de Segurança, o Isil precisa ser combatido e “a intolerância, a violência e o ódio devem ser erradicados”. O órgão diz que “os atos de barbárie do grupo não intimidam, mas reforçam a necessidade de um esforço conjunto dos governos para conter o Isil, a Al-Nusra, e todos os grupos ligados à Al-Qaeda”.

Sanções

Os membros do Conselho de Segurança lembram que o Isil está incluído na mesma lista de sanções da Al-Qaeda e está sujeito ao congelamento de bens e embargo de armas. Qualquer entidade ou indivíduo que forneça apoio financeiro ou material ao grupo pode estar sujeito às sanções.

Para o Conselho de Segurança é preciso combater “com todos os meios, de acordo com a Carta das Nações Unidas, qualquer ameaça à segurança internacional, causada por atos terroristas”.

Na nota, o órgão destaca que as medidas de combate ao terrorismo precisam seguir as leis internacionais de direitos humanos, de refugiados e humanitárias.