ONU apoia investigações sobre estupro de mais de 100 em estádio de Conacri
Incidente ocorreu em 2009, na sequência de protestos da oposição da Guiné Conacri; lista de 16 indiciados inclui o antigo presidente Moussa Dadis Camara; ONU apoia painel de juízes que investiga o caso a caminho do sexto ano.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A representante especial do secretário-geral sobre Violência Sexual em Conflito anunciou o fim de uma visita à Guiné-Conacri.
O escritório de Zainab Bangura apoia as investigações do incidente ocorrido no estádio nacional em setembro de 2009, no qual 156 pessoas morreram e outras 106 foram estupradas na sequência de protestos da oposição na capital Conacri.
Sociedade Civil
Na terça-feira, Bangura abordou representantes do governo, de agências das Nações Unidas e da sociedade civil.
Em conexão com o incidente, 16 pessoas foram indiciadas incluindo o antigo chefe de Estado Moussa Dadis Camará. Mais de 1 mil pessoas ficaram feridas no recinto onde ocorreram os incidentes e nos seus arredores.
Impunidade
A representante pediu liderança e responsabilidade na investigação do processo para que "seja feita justiça às vítimas" dos crimes. O apoio da ONU está a ser dado a um painel de juízes locais.
Bangura declarou que a medida é um passo importante para combater a impunidade para crimes perpetrados contra civis desarmados no país da África Ocidental.
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