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Em África, chefe da diplomacia brasileira deve acompanhar crise em Bissau

Crianças na Guiné-Bissau. Foto: Unicef Guiné-Bissau

Em África, chefe da diplomacia brasileira deve acompanhar crise em Bissau

Embaixador do Brasil junto à ONU, Antonio Patriota, disse que reuniões recentes demonstram um grau “relativamente elevado de preocupação da comunidade internacional” com a situação no país africano.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A situação da Guiné-Bissau é uma das questões que deve ser acompanhada pelo  ministro brasileiro das Relações Exteriores na visita que efetua até esta terça-feira ao continente africano.

Em conversa com a Rádio ONU, em Nova Iorque, o embaixador do Brasil junto às Nações Unidas, Antonio Patriota, disse a crise guineense continua a ser seguida pelo seu país, que lidera a Configuração Guiné-Bissau da Comissão da Constituição da Paz das Nações Unidas.

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“Continuaremos acompanhando de perto. O ministro Mauro Vieira das Relações Exteriores do Brasil estará na região, inclusive Senegal e Cabo Verde e terá a oportunidade também de avaliar, tomar um pouco a temperatura da situação sob a perspetiva de atores significativos regionais nesta questão”.

Assessoria da Cplp

O périplo do chefe da diplomacia brasileira inclui também a República Democrática do Congo e os Camarões, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

Antes, o representante brasileiro na ONU disse que tanto os países da estratégia para a Guiné-Bissau como o Conselho de Segurança demonstram um grau “relativamente elevado de preocupação” com a situação no país africano.

Competências

Numa reunião do órgão na sexta-feira, Patriota falou ainda sobre a “necessidade de se examinar a questão da delineação das competências entre a função do presidente e a função do primeiro-ministro”.

Ele afirmou ainda que “eventualmente a Comunidade de Países de Língua Portuguesa poderá prestar alguma assessoria” num processo, se for o caso, “conduzido obviamente pelos próprios bissau-guineenses.”

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