Nações Unidas estendem mandato da missão de paz na RD Congo por um ano
Contingente militar da Monusco autorizado a reduzir 2 mil soldados; Conselho de Segurança disse estar preocupado com a colaboração de elementos do exército com rebeldes das Forças Democráticas de Libertação do Ruanda, Fdlr.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque
O Conselho de Segurança renovou esta quinta-feira o mandato da Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo, Monusco, bem como da brigada de intervenção. A operação de paz vai continuar no país até 31 de março de 2016.
A resolução adotada por unanimidade endossa a recomendação do secretário-geral para redução de 2 mil soldados, mas mantém o teto das tropas em 19.815 elementos.
Rebeldes
As informações sobre o trabalho da brigada de intervenção devem passar a ser prestadas aos países que contribuem com tropas para a operação de paz. As forças especiais estão autorizadas a abordar grupos armados.
A resolução confirma que o Conselho teve conhecimento das operações das Forças Armadas contra os rebeldes. Mas o documento expressa a preocupação do órgão com relatos de colaboração de elementos do exército com rebeldes das Forças Democráticas para Libertação do Ruanda, Fdlr.
O órgão encoraja vigorosamente a cooperação do exército congolês com a Monusco nos esforços de combate aos rebeldes ao Fdlr.
Sobre as eleições previstas para novembro de 2016, a resolução pede que seja garantido um processo transparente e credível de acordo com a Constituição do país.
Movimento
Ao governo foi lançado um apelo para que garanta as liberdades de opinião, expressão e reunião, além do acesso equitativo aos meios de comunicação, incluindo os estatais.
O pedido inclui a garantia de segurança e liberdade de movimento a todos os candidatos e a necessidade do respeito à Constituição.
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