ONU condena ataque a hotel na Somália que pode ter matado pelo menos 20
Enviado da ONU para o país disse que ação do grupo Al-Shabaab foi “cruel e indiscriminada”; Nicholas Kay afirmou que dezenas de pessoas morreram ou ficaram feridas incluindo membros do governo.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
A ONU condenou esta sexta-feira o atentado realizado contra o Central Hotel em Mogadíscio, capital da Somália. O ataque ocorreu durante o início das rezas muçulmanas.
O chefe da Missão de Assistência das Nações Unidas no país, Unsom, Nicholas Kay, afirmou que a ação realizada pelo grupo islâmico Al-Shabaab foi “cruel e um crime desprezível com a intenção de roubar o povo somali da esperança de um futuro melhor”.
Atrocidade
Kay disse que “apesar de tamanha atrocidade desumana, os somalis estão reconstruindo com sucesso as instituições de governo e as forças de segurança depois de mais de duas décadas de um Estado fracassado e de conflito”.
O representante do secretário-geral afirmou que a Missão da ONU na Somália permanece firme em seu apoio ao povo somali.
Segundo ele, as Nações Unidas continuarão trabalhando para que a população possa alcançar as aspirações e a esperança de um futuro pacífico e estável.
Ban Ki-moon
Em nota separada, o chefe da ONU, Ban Ki-moon, também condenou o atentado terrorista em Mogadíscio.
Ele ligou para o presidente Hassan Sheikh Mohamud e expressou condolências ao governo e às famílias das vítimas e desejou pronta recuperação aos feridos.
Ban afirmou que os ataques terroristas não podem impedir a vontade coletiva do povo somali de progredir ou do compromisso das Nações Unidas com o país.