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Ebola: OMS quer ampliar resposta com a ajuda de médicos internacionais BR

Foto: Unmeer

Ebola: OMS quer ampliar resposta com a ajuda de médicos internacionais

Reunião em Genebra a partir desta terça-feira terá a participação de 40 organizações; agência da ONU quer envolvimento de equipes estrangeiras na vigilância e na mobilização social para alcançar fim dos casos.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, realiza a partir desta terça-feira um encontro sobre a participação de equipes estrangeiras na resposta ao surto de ebola.

Quase 40 organizações participam da reunião de três dias em Genebra, discutindo como médicos e enfermeiros internacionais podem ajudar na vigilância e na mobilização social das comunidades da Guiné, da Libéria e de Serra Leoa.

Erradicar

A OMS destaca que o objetivo é conseguir que não haja mais nenhum caso de ebola. Atualmente, existem 58 equipes médicas e 66 centros de tratamento nas áreas onde há infecção.

Segundo a agência da ONU, no início do surto, há quase um ano, existiam várias brechas nos trabalhos de resposta, como a falta de leitos e de capacidade médica.

Dificuldades

A maioria dos médicos internacionais estavam envolvidos na ajuda à população afetada por um tufão nas Filipinas. O país asiático contava com 150 equipes estrangeiras, enquanto apenas três atuavam nos países com ebola, isso entre julho e agosto do ano passado.

Em agosto, a OMS, o Unicef e o Programa Mundial de Alimentos conseguiram criar mil leitos em Monróvia, na Libéria. Na época, médicos sul-sudaneses e cubanos chegaram para ajudar.

Com a reunião que começa esta terça-feira, a OMS acredita que muitas equipes estarão prontas para passar vários meses nos países da África Ocidental. O encontro também irá debater como melhorar os cuidados aos pacientes com ebola e a segurança na região.