Sudão do Sul vai acolher primeiro batalhão de capacetes azuis chineses
Força de 700 elementos deve proteger civis, fazer patrulhas e escoltar carregamentos de ajuda humanitária; mais de 100 mil pessoas continuam abrigadas em instalações da missão da ONU devido ao conflito.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
A China vai implantar no Sudão do Sul o seu primeiro batalhão de infantaria a participar numa missão de paz das Nações Unidas.
A Missão da organização no Sudão do Sul, Unmiss, anunciou que grupo será enviado para a capital Juba. Trata-se de 700 elementos que vão integrar a força, que em 2013 foi ampliada para 12,5 mil pelo Conselho de Segurança.
Compromisso
Ao saudar o anúncio, a Unmiss sublinhou que o envio do contingente reflete o forte compromisso da China em promover a paz e a estabilidade do povo sul-sudanês.
A sua atividade principal será proteger civis que vivem dentro ou nas proximidades da Casa das Nações Unidas, além de patrulhar áreas dos arredores da capital sul-sudanesa.
Deslocados
Desde 2013, o conflito entre o governo e rebeldes provocou a morte de milhares de pessoas. Nas bases da operação de paz, continuam a viver mais de 100 mil deslocados.
A força também deve escoltar carregamentos de ajuda humanitária e vigiar os bens das Nações Unidas.
Cerca de 350 chineses já estão a servir a missão como engenheiros médicos e profissionais não-combatentes em Wau, a capital do estado de Bahr el-Ghazal.
*Apresentação: Laura Gelbert