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Missão da ONU deplora ataque que feriu 11 pessoas na Líbia

Morador vive no meio de destroços na Líbia.Foto: Irin/Zahra Moloo

Missão da ONU deplora ataque que feriu 11 pessoas na Líbia

Unsmil reitera à renuncia da violência e busca do diálogo; segundo agências de notícias, detonação de explosivos junto a hotel feriu três parlamentares que estavam em reunião da Câmara dos Deputados.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A Missão das Nações Unidas de Apoio à Líbia, Unsmil,  lançou uma nota a "lamentar profundamente o ataque terrorista" contra um hotel na cidade oriental de Tobruk, onde estava reunida a Câmara dos Deputados.

Agências de notícias anunciaram que o ataque foi levado a cabo por um indivíduo carregado de explosivos, que os detonou em frente às instalações. A explosão feriu pelo menos 11 pessoas, incluindo três deputados.

Parlamento

De acordo com as informações das agências, trata-se do maior ataque ao parlamento desde que o órgão foi instalado em Tobruk, próximo da fronteira com o Egito.

Em declarações à Rádio ONU em Nova Iorque, antes do incidente, o embaixador da União Africana junto às Nações Unidas disse que mais nações devem aliar-se aos esforços de diálogo para pôr fim aos confrontos.

Terrorismo

"Aqueles que participaram no que levou à situação na Líbia, que venham também a ajudar a reparar. Nós estamos a pedir isso. Houve uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas para estabelecer a flight zone (zona de exlusão aérea) e sabemos o que aconteceu. Pedimos a esses países que venham ajudar a reparar. Sabemos as consequências. Além da própria Líbia,  a proliferação de armas no Sahel é preocupante com o terrorismo que é bem alimentado pelo ciclo de armas que está afetar o país. "

A nota da Unsmil considera o ato desprezível e adverte que este somente vai aumentar a determinação dos líbios de encontrar uma solução política para o avanço dos esforços para a estabilidade e a segurança no país.

A missão realça que a violência não vai resolver os problemas da Líbia. A nota insta aos líbios a renunciar ao tipo de atos e a buscar resolver as crises políticas e de segurança através do diálogo.