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Ex-líder moçambicano vai chefiar observadores da UA na Guiné-Bissau

Ex-líder moçambicano vai chefiar observadores da UA na Guiné-Bissau

Ao partir de Nova Iorque, Joaquim Chissano lança um apelo ao diálogo ao reafirmar abertura da comunidade internacional para dar apoios; votação está marcada para 13 de abril.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O ex-presidente de Moçambique lançou um apelo ao entendimento contínuo na Guiné-Bissau, antes de partir para chefiar a missão de observadores da União Africana às eleições no país.

Joaquim Chissano seguiu, esta terça-feira, de Nova Iorque para Bissau para supervisionar um grupo de mais de 60 observadores do bloco continental.

Pobreza

“Apelar ao povo da Guiné-Bissau para criar uma plataforma de base para continuarem a dialogar para criar melhores instituições, melhor legislação e melhor organização social para puderem discutir os seus problemas que são muitos. Têm problemas de desigualdades, problemas talvez até de exclusão mas esses problemas não podem ser resolvidos com violência, sem paz e sem harmonia. Têm problemas de de pobreza que não podem ser resolvidos por forma de cada um resolver o seu problema de pobreza.

Na ONU, Chissano participou num evento de alto nível sobre população e desenvolvimento. Conforme frisou, a comunidade internacional tem estado aberta a criação de condições para apoiar os esforços dos cidadãos guineenses. Para ele, “com pequenas ajudas os guineenses podem ir muito longe”

Vontade do Povo

Os membros do Conselho de Segurança exortaram aos intervenientes no pleito a respeitar os resultados das urnas como expressão da vontade do povo da Guiné-Bissau, ao abrigo do código eleitoral acordado no país.

Na semana passada, o órgão pediu a abstenção de qualquer ação que possa dificultar o processo eleitoral, e que os envolvidos estejam à altura das duas  responsabilidades no interesse da paz e do desenvolvimento.

As eleições na Guiné-Bissau estão marcadas para 13 de abril.