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Língua comum pode ajudar gestão de recursos em países lusófonos

Língua comum pode ajudar gestão de recursos em países lusófonos

Titular da pasta de Geologia e Minas de Angola avança previsão de crescimento económico anual de 8,8%  a partir de 2014; para Francisco Queirós, a cooperação em língua portuguesa no contexto da Cplp é uma mais-valia para os países que falam o idioma.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

Angola diz que tem uma expectativa positiva em relação a uma cooperação na gestão de recursos minerais com países de língua portuguesa.

A posição foi manifestada, em Maputo, pelo ministro angolano de Geologia e Minas. O governante foi questionado sobre o tema à margem da 3ª. Conferência dos Ministros da União Africana responsáveis pelo Desenvolvimento dos Recursos Minerais.

Mesma Língua

Em entrevista à Rádio ONU, da capital moçambicana, Francisco Queirós disse partilhar da preocupação dos países do continente africano com a inexistência de um plano para gerir os minérios. Mas destacou que assunto pode ser bem abordado na Comunidade de Países de Língua Portuguesa, Cplp.

“Sempre que nós partilhamos a gestão dos nossos mecanismos internacionais com países da Cplp é um grande orgulho para nós e um fator de conforto. Porque é a mesma língua, muitas vezes culturas muito próximas e isso faz com que as coisas decorram da melhor maneira. Mas do ponto de vista do próprio bureau, Moçambique tem uma experiência boa e grande equilíbrio na forma de estar e de gerir os seus recursos e, de certeza, que vai ser uma experiência muito positiva.”

Ministros

Moçambique assumiu a presidência do grupo de ministros do setor a nível africano no evento, que termina esta terça-feira.

Angola diz que traz uma experiência de lidar com a gestão dos recursos minerais, que em 10 anos permitiram um desenvolvimento humano que deve impulsionar a graduação para país de rendimento médio em 2018.

Para 2014 o país espera atingir 8,8% de crescimento anual, impulsionado pelos recursos naturais com destaque para os hidrocarbonetos.