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Aiea defende mais formação para melhorar uso de radioterapia

Aiea defende mais formação para melhorar uso de radioterapia

Estima-se que até oito em cada 10 pessoas precise de tratamento para curar alguns tipos de cancro e controlar a dor em países em desenvolvimento.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A Agência Internacional de Energia Atómica, Aiea, defende mais programas de educação para garantir que haja maior competência dos formados em radioterapia.

Técnicos treinados e educados na área são considerados fundamentais para um tratamento efetivo de cancro em todos os países, pela sua responsabilidade no uso de radiação nos pacientes.

Baixa Renda

Pelo menos metade de pessoas que vivem com cancro nos países desenvolvidos precisam de radioterapia em algum momento, refere a agência.

Já nos países de baixa e média rendas, onde muitas vezes o problema é descoberto tardiamente, entre 70% a 80 % destes podem precisar do tratamento para curar alguns tipos de cancro e controlar a dor.

Complexidade

Para a agência, as necessidades incluem a capacidade de interpretar o plano de tratamento prescrito pelo oncologista, compreender a complexidade técnica do equipamento e associar ao estado clínico de cada paciente.

Além disso, é importante aplicar o conhecimento na preparação e no tratamento, que em muitos casos é feito por pessoas que aprenderam no processo de trabalho.

Compra de Equipamento

Uma nova iniciativa da Aiea formou mais de 40 técnicos de 20 países em parceria com a Sociedade Europeia de Radioterapia e Oncologia.

A agência anunciou que, paralelamente, fornece equipamentos e apoia os países-membros que pedem auxílio para a sua aquisição, no que levou ao aumento acentuado no número de máquinas de radioterapia.