Aiea ajuda reparação da máquina para tratar pacientes com cancro na Líbia
Unico aparelho do país deixou de funcionar há seis meses; agência da ONU disse que concerto permite beneficiar cerca de 10 mil pessoas por ano; África tem 23 países sem acesso à radioterapia.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A Agência Internacional de Energia Atómica, Aiea, ajudou a reparação do equipamento que vai tratar centenas de pacientes com cancro por mês na Líbia.
A entidade desembolsou US$ 70 mil para concertar a máquina de radioterapia do Hospital Central de Trípoli, que deixou de funcionar em setembro passado. A medida foi em resposta a um pedido das autoridades médicas do país.
Medicina Nuclear
De acordo com a Aiea, cerca de 10 mil pessoas por ano já podem fazer radioterapia na Líbia. O método é considerado necessário para tratar até 60% dos pacientes com cancro.
Na Líbia, a Aiea ajuda a avaliar, reabilitar e modernizar as instalações que fornecem cuidados a pessoas com cancro além de dar formação a técnicos em medicina nuclear e física médica.
Tratamento e Controlo
Entretanto, a agência destaca que doentes de 23 países africanos ainda não têm acesso à radioterapia. O método é considerado uma componente indispensável para tratar e controlar o cancro.
Em todo o mundo, a agência investiu cerca de € 300 milhões em projetos ligados ao cancro e à radioterapia no âmbito do seu programa de ação para tratar a doença.
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