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Ban: “desarmamento nuclear fortalecerá paz e segurança internacionais” BR

Ban: “desarmamento nuclear fortalecerá paz e segurança internacionais”

Secretário-Geral fez a declaração nesta quinta-feira na reunião de alto nível da Assembleia Geral; ele afirmou que sobrariam recursos necessários para desenvolvimento econômico e social.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que o sucesso do desarmamento nuclear vai fortalecer a paz e a segurança internacionais.

Ban fez a afirmação em discurso, esta quinta-feira, na reunião de alto nível da Assembleia Geral sobre o assunto.

Sonho

O chefe da ONU disse que algumas pessoas acham que o desarmamento nuclear não passa de um sonho, mas ele afirma que isso ignora os benefícios que a iniciativa trará para toda a humanidade.

Segundo Ban, o desarmamento liberaria uma grande quantidade de recursos necessários para o desenvolvimento econômico e social e também, avançaria com o Estado de Direito.

Além disso, ajudaria a salvar o meio ambiente, impediria que terroristas e extremistas pudessem fazer uso do material e acabaria com o temor que ameaça toda a existência humana.

Coreia do Norte e Irã

Ban fez um pedido à Coreia do Norte e ao Irã.

O Secretário-Geral apelou aos norte-coreanos que demonstrem o compromisso com o processo de desnuclearização que possa ser supervisionado.

Ele quer que os iranianos cumpram a promessa de aumentar a transparência de seu programa nuclear.

Ban pediu aos países que não fazem parte do Tratado de Não-Proliferação que adotem o acordo sem demora e sem pré condições.

Avanços

Ele declarou que o mundo já alcançou alguns avanços em relação ao desarmamento. O chefe da ONU citou que os estoques de armas nucleares estão diminuindo há décadas e que alguns países fecharam locais de testes e suspenderam a produção de materiais atômicos.

O Secretário-Geral deixou claro que é importante ter um Oriente Médio livre de armas nucleares ou de outros tipos de armamentos de destruição em massa.

Ban afirmou que “o mundo tem de fazer mais para enfrentar o desafio do desarmamento.” Segundo ele, “essa agenda não pode definhar, ela tem de avançar pelo bem comum da humanidade.”