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Conselho de Segurança quer proteção para militares nas Colinas de Golã BR

Conselho de Segurança quer proteção para militares nas Colinas de Golã

Força que monitora acordo de desengajemnto entre Síria e Israel, desde 1974, é alvo da insegurança advinda dos dois lados do conflito sírio. 

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.*

O Conselho de Segurança das Nações Unidas emitiu um comunicado, nesta quarta-feira, sobre um incidente envolvendo 21 observadores militares de uma de suas missões no Oriente Médio.

Os observadores foram libertados no último dia 9 após passarem três dias detidos por um grupo rebelde da Síria. Eles haviam sido retirados do controle da Undof, a força responsável por monitorar um acordo de desengajamento entre Síria e Israel, desde 1974, nas Colinas de Golã.

Combates

Os países-membros do Conselho se pronunciaram depois de uma apresentação sobre a situação na região feita pelo subsecretário-geral para Operações de Paz, Hervé Ladsous.

Ele afirmou que a Undof está enfrentando riscos de segurança devido aos combates constantes entre tropas do governo e rebeldes sírios.

No comunicado, desta quarta-feira, os membros do Conselho manifestaram “grave preocupação” com as violações à segurança na área.

Movimento

Os 15 países-membros do órgão disseram que todas as partes do conflito sírio, incluindo elementos armados da oposição, têm que respeitar o direito à liberdade de movimento e de segurança dos observadores militares.

Além disso, o Conselho lembrou que a responsabilidade pela integridade das forças está nas mãos do governo sírio.

O órgão encerrou o comunicado elogiando as providências tomadas para melhorar a segurança e os equipamentos da missão entre a Síria e Israel, e as medidas para reduzir o risco para os militares da ONU na área. 

*Apresentação: Leda Letra.