Entrevista: Portugal despede-se do Conselho de Segurança
O embaixador de Portugal junto das Nações Unidas faz o balanço do mandato de dois anos como membro não-permanente do órgão, que termina no fim de Dezembro.
José Filipe Moraes Cabral também preside o grupo que trata da reforma dos métodos de trabalho do órgão, e destaca “progressos” registados durante o período.
Para o diplomata, o debate para reformar o Conselho “já se alastra por tempo demasiado” e deve culminar com a representação de países emergentes e africanos no órgão de 15 países-membros.
Cabral refere que a crise na Líbia marcou uma resposta “eficaz” do Conselho de Segurança “para a ultrapassagem do extermínio de milhares de opositores ao regime.”
O diplomata fala de como a crise na Guiné-Bissau pode ser discutida com a saída de Portugal do Conselho de Segurança.
Relativamente ao uso da língua portuguesa nas Nações Unidas, o entrevistado aponta “exemplos positivos” e a necessidade de a língua ganhar “um estatuto e dignidade na organização.”
Acompanhe a entrevista à Rádio ONU.
Tempo total:27´25´´.