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Destacada importância de montanhas de Moçambique, no Dia Internacional

Destacada importância de montanhas de Moçambique, no Dia Internacional

Especialista da FAO aborda projetos da agência no norte e centro do país para zonas mais baixas; ONU refere que cerca de 12% da população mundial vive em áreas montanhosas.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque.*   

Um especialista da organização da ONU para Agricultura e Alimentação, FAO, destacou o papel de projetos implementados no sul e no centro de Moçambique na conservação da biodiversidade e recursos hídricos.

O diretor da agência para Inventário, Maneio e Conservação de Florestas, Eduardo Mansur, falava à Rádio ONU, de Roma, no âmbito da comemoração do Dia Internacional das Montanhas, neste 11 de Dezembro.

Manica

“Em Moçambique, os projetos dentro da zona do Limpopo, na província de Manica, são áreas importantes para a conservação de recursos de biodiversidade e de recursos hídricos para as zonas mais baixas. Já no Brasil, em Curitiba, tem um exemplo muito bonito, de preservação das zonas altas do município de Piraquara, através do pagamento do Icms ecológico que compensa a conservação de água, dos mananciais hídricos que provêem de água a cidade de Curitiba”.

De acordo com a ONU, 12 em cada 100 pessoas vivem em áreas montanhosas em todo o planeta. As montanhas são consideradas as principais fontes de abastecimento de água.

Conservação

O Dia Internacional das Montanhas foi criado pela Assembleia Geral há 10 anos para chamar a atenção para a urgência de conservação ambiental.

A agência da ONU lembrou que o corte nas emissões de gases que causam o efeito estufa ajuda a preservar as montahas.

A FAO lembrou que a conservação de montanhas é uma das medidas acordadas pela Rio + 20, no Rio de Janeiro. As Nações Unidas querem ainda engajar os jovens em ações de preservação.