Apelo a reformas para fazer chegar energia elétrica a mais africanos
ECA defende que reformas nos países do continente poderiam ajudar a poupar anualmente US $ 2,7 mil milhões; Fórum de Investimento reúne governantes e representantes do setor privado até sexta-feira.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A Comissão Económica das Nações Unidas para África, ECA, pediu “medidas ousadas e eficazes” para evitar que metade da população do continente continue sem acesso à energia elétrica até 2030.
Num pronunciamento feito no Fórum de Investimento em Energias Renováveis para o Desenvolvimento, o secretário executivo adjunto da Comissão disse que um quarto de africanos não têm acesso à eletricidade.
Setor privado
A reunião envolve ministros de energia do continente e instituições do setor privado, em Addis Abeba até esta sexta-feira. Hamdok Abdalla indicou que situação similar é vivida por metade da população do Sul da Ásia e mais de 80% de latino-americanos.
O governante criticou a prioridade dada ao investimento em fósseis em detrimento de fontes alternativas de energia como a eólica, solar e recursos em biomassa em África.
Segundo indicou, reformas institucionais nos países africanos poderiam ajudar a poupar anualmente US$ 2,7 mil milhões.