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OIT pede mais respeito ao direito de amamentação após licença de parto

OIT pede mais respeito ao direito de amamentação após licença de parto

Agência cita benefícios como maior taxa de retorno ao trabalho e  reforço do moral das beneficiárias; 25 países ratificaram a Convenção sobre a Proteção à Maternidade.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.

A Organização Internacional do Trabalho, OIT, pediu às empresas de todo o mundo que respeitam o direito ao intervalo para a amamentação após o retorno das colaboradoras da licença de maternidade.

Num pronunciamento alusivo à 20ª Semana da Amamentação, que decorre até esta terça-feira, a agência lembra a importância da prática para a saúde da mãe e do filho.

Alimentos Complementares

A OMS recomenda o aleitamento materno exclusivo de bebés até aos seis meses, e que alimentos complementares sejam combinados à prática até aos dois anos.

A OIT defende que empregadores que autorizam um período para amamentar, verificam uma maior taxa de retorno ao trabalho e do reforço do moral das beneficiárias.

Intervalos

A legislação que prevê intervalos para amamentação além de pausas regulares, vigora em pelo menos 92 países. Geralmente, é concedida pelo menos uma hora, que pode ser dividida em intervalos de 30 minutos.

A OIT ainda indica que muitas mães ainda têm de escolher entre voltar ao trabalho e desistir de amamentar, sob o risco de perder o emprego.

Apenas 25 países ratificaram a Convenção de Proteção à Maternidade, que preconiza, entre outros, pelo menos um intervalo diário ou a redução de horas de trabalho para permitir o aleitamento materno.