OMS: vacinação reduz de forma drástica casos de rubéola congênita
Segundo agência, 110 mil bebês nascem todos os anos com a síndrome, que pode causar morte ou deformações; meta é eliminar a doença até 2020.
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.*
A Organização Mundial da Saúde, OMS, afirma que a rubéola foi eliminada na maioria dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, graças a campanhas de vacinação em larga escala.
Segundo a agência, a região das Américas está sem casos endêmicos desde 2009. Mas países africanos e do sudeste asiático são os que têm o maior número de notificações.
Meta
A OMS lembra que a dose única da vacinação fornece mais de 95% da imunidade ao longo da vida. Por meio do Plano Estratégico Global de Sarampo e Rubéola, criado neste ano, a agência pretende eliminar as duas doenças até o final de 2020.
A estratégia é focada nos países que ainda não fornecem vacinas contra a rubéola e o sarampo. Outras ações são o preparo para possíveis surtos, tratamento eficaz e campanhas sobre a imunização.
Transmissão
O OMS informa que por ano, 110 mil bebês nascem com a síndrome da rubéola congênita. Quando uma mulher é infectada com o vírus no começo da gravidez, há 90% de chance de transmissão para o feto, com risco de aborto e deformações.
A rubéola é mais comum em crianças e jovens adultos e o contágio é pelo ar. Os sintomas são erupções da pele, febre, náusea e conjuntivite. Os bebês que nascem com a síndrome congênita podem sofrer problemas de audição, visão e no coração, além de autismo ou diabetes.
*Apresentação: Mônica Villela Grayley.