Alguns países lusófonos, como Moçambique, Angola e Guiné-Bissau, melhoraram os seus resultados; outros, como Portugal e Brasil, regrediram; com atuais taxas de redução, Estados-membros não devem cumprir objetivo estabelecido até 2025.
Estimativa é do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef; agência pede que países cumpram todos os direitos dos recém-nascidos à saúde e sobrevivência.
Novo relatório afirma que podem ser salvos 2,9 milhões de mulheres, natimortos e recém-nascidos em 81 países até 2030; no ano passado, morreram cerca de 2,5 milhões de recém-nascidos; quase dois terços dessas mortes foram de bebês prematuros.
Maaike Artsé especialista em nutrição infantil do Fundo da ONU para a Infância, Unicef; nesta entrevista, ela explica as principais conclusões de um relatório que mostra que mais de metade das crianças não são amamentadas na primeira hora de vida.
Informação consta de novo relatório da Organização Mundial da Saúde, OMS, e do Fundo da ONU para a Infância, Unicef; Guiné-Bissau é o país lusófono com taxa mais baixa de amamentação na primeira hora; já Timor-Leste tem a porcentagem mais alta; Semana Mundial da Amamentação começa esta quarta-feira.
Estudo liderado pela Organização Mundial da Saúde, OMS, mostra eficácia da droga carbetocina, que pode ser armazenada sem refrigeração; aproximadamente 70 mil mulheres morrem por ano devido à hemorragia após o parto, o que coloca também em risco a vida dos bebês.
Deficiência deste nutriente pode baixar quociente de inteligência em até 10 pontos; Unicef estima que cada dólar investido tenha um retorno de 30 dólares.
Documento diz que o mundo está a falhar nessa área; crianças que nascem nos países mais desfavorecidos têm 50 vezes mais chance de morrer no primeiro mês do que os que vêm ao mundo em nações desenvolvidas; Guiné-Bissau é único lusófono na lista.
A agência das Nações Unidas destaca que o sul da Ásia tem a maior proporção de casos; estudo enumera medidas urgentes para reduzir o impacto da poluição do ar nos cérebros das crianças pequenas.