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Unicef pede US$ 1,28 mil milhões para financiar projectos em 25 países

Unicef pede US$ 1,28 mil milhões para financiar projectos em 25 países

A agência da ONU pretende apoiar projectios a nível global para salvar crianças e mulheres: um terço da verba será destinado às crises na Somália e outros países da região conhecida como Corno de  África.

[caption id="attachment_209419" align="alignleft" width="350" caption="Foto: Unicef"]

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova Iorque*.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, lançou um apelo para angariar US$ 1,28 mil milhões.

Um terço dessa verba será usada para socorrer crianças em risco na Somália e em outros países do Corno de África, como é conhecido o extremo leste do continente. Ao todo, o Unicef pretende apoiar programas em mais de 25 países.

A vice-diretora-executiva da agência da ONU, Rima Salah, sublinhou que enquanto existe uma grande atenção para o Corno da África, não se podem esquecer as  outras “emergências silenciosas”, como chamou, às crises que continuam a ocorrer em outras partes do mundo.

Sobrevivência

O apelo foi feito juntamente com a divulgação do relatório “Ação Humanitária para Crianças 2012”, lançado nesta sexta-feira, em Genebra.

Segundo a responsável, esta ajuda é necessária para se garantir a sobrevivência dos mais fracos, como as mulheres e as crianças.

E como exemplo, Salah lembrou as crises na República Democrática do Congo e a da República Centro-Africana. Um outro problema que a agência quer combater são as deslocações forçadas devido à violência pós-eleitoral.

Crises

Por exemplo, no fim de 2010 na Cote d’Ivoire, também conhecida como Costa do Marfim, no Sudão do Sul e no Sudão.

No Paquistão, um outro exemplo, cinco milhões de pessoas foram afetadas pelas enchentes. O Unicef também chamou a atenção para a situação no Haiti, que tenta reeguer-se do terramoto de há dois anos.

O relatório também citou a situação das crianças no Oriente Médio e no norte da África, em especial nos países onde se registou a chamada “Primavera árabe”.

Os protestos de rua e conflitos que levaram à mudança de regime nas duas regiões tiveram repercursões nas mulheres e crianças.

*Apresentação: Joyce de Pina