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Agência pede proteção de migrantes de confrontos em Sebha, na Líbia BR

Agência pede proteção de migrantes de confrontos em Sebha, na Líbia

OIM informou que 1,2 mil pessoas estão ‘aterrorizadas’ por causa do fogo cruzado entre simpatizantes e opositores de Muammar Kadafi.

[caption id="attachment_203488" align="alignleft" width="350" caption="Mais de mil migrantes sem sair da cidade"]

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.

A Organização Internacional para Migrações, OIM, informou que a localidade de Sebha, na Líbia, continua nas mãos de forças do governo, ainda que cercada por membros da oposição.

Nesta terça-feira, o porta-voz da OIM, Philippe Chauzy, pediu a proteção dos migrantes que estão no meio do fogo cruzado em Sebha. Segundo Chauzy, eles estariam “aterrorizados” com a situação.

Situação Humanitária

Em julho, a agência resgatou por ar cerca de 1,5 mil migrantes do local. A maioria mulheres e crianças da África Subsaariana.

A OIM voltou a pedir a todos os lados no conflito que protejam os civis. Atualmente, 1,2 mil migrantes não têm como sair da cidade.

Desde a intensificação dos combates, a situação humanitária tem piorado em Sebha e outras cidades da Líbia. O Unicef informou que aumentou a distribuição diária de água em mesquitas e comunidades locais em 200 mil litros.

A agência da ONU está tentando comprar 11 milhões de litros d´água de países vizinhos para atender cerca de 500 mil pessoas nas próximas duas semanas.

Já a Organização Mundial da Saúde, OMS, informou que enviou 13 toneladas de medicamentos para a Líbia em navios que saíram de Malta.

O carregamento inclui kits de tratamentos para trauma de até 700 feridos por três meses.