Unesco quer proteção de bens culturais da Líbia durante transição
Apelo, feito pela diretora-geral da agência, lembra que herança da nação é fundamental para preservar ‘identidade e auto-estima do povo’.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, pediu ao povo líbio que ajude a proteger os bens culturais do país no que ela chamou de um período de transição.
Desde meados de março, opositores e simpatizantes do líder líbio, Muammar Kadafi, estão em combates pelo controle do país árabe.
Comércio
Em comunicado, divulgado nesta quinta-feira, Bokova afirmou que a herança cultural de uma nação é fundamental para se preservar a identidade e auto-estima do país.
Para ajudar a proteger os bens culturais da Líbia, a Unesco também está pedindo o apoio do comércio de antiguidades e de representantes das artes internacionais.
Uma convenção da Unesco sobre propriedade cultural, datada de 1970, proíbe o saque, roubo e tráfico ilegal de bens.
A diretora-geral da agência disse ainda que “existe um risco sério de destruição em épocas de tumultos sociais e protestos”.
A Unesco ofereceu ajuda para avaliar relatos sobre danos de alguns dos cinco sítios de Patrimônio Mundial localizados na Líbia incluindo a Cidade Velha de Ghadamés e o Sítio Arqueológico de Sirene.