Relatores da ONU dizem que Síria tem que parar violência a civis
Em comunicado conjunto, grupo diz que repressão a manifestantes continua sem controle; documento foi assinado por sete peritos.
[caption id="attachment_202732" align="alignleft" width="350" caption="Nesta quarta-feira, o Conselho de Segurança da ONU condenou a violência no país"]
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
Um grupo de relatores de direitos humanos da ONU afirmou que o governo da Síria tem que suspender o que eles chamaram de “estratégias violentas” contra os civis do país.
Segundo agências de notícias centenas de pessoas já morreram desde o início dos protestos contra o regime do presidente Bashar al-Assad.
Promoção e Proteção
No domingo passado, uma ação com tanques militares à cidade de Hama causou pelo menos 85 mortes. Mas organizações não-governamentais acham que o número pode ser o dobro.
O comunicado conjunto foi firmado por sete relatores da ONU incluindo o relator sobre tortura e outras formas de tratamento cruel, desumano e punições, Juan Méndez. O documento foi assinado também pelo responsável por promoção e proteção do direito de opinião, Frank La Rue.
O grupo informou continuar recebendo “relatos sobre o uso sistemático da força excessiva incluindo assassinatos e ferimentos; alegações de tortura e de desaparecimentos forçados além de prisões arbitrárias.”
Conselho de Segurança
O relator Juan Méndez disse que a Síria continua desrespeitando todas as normas internacionais contra tortura e maus tratos. Ele afirmou que os líderes do país precisam acabar com as ações imediatamente.
Nesta quarta-feira, o Conselho de Segurança divulgou uma declaração presidencial condenado a violência política na Síria, após sessões sobre uma proposta de resolução terem terminado sem consenso.