Pnuma lança publicação sobre terremoto de Sichuan
Documento, divulgado nesta quarta-feira, reflete dois anos de cooperação com o governo da China sobre a resposta à tragédia de maio de 2008; segundo a agência, houve aumento de conscientização sobre as questões ambientais e ecológicas no processo de recuperação.
Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova York.
Os impactos ambientais e os trabalhos de reconstrução após o terremoto na província chinesa de Sichuan, em 2008, estão em nova publicação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma.
Segundo a agência da ONU, o documento, lançado nesta quarta-feira, reflete dois anos de cooperação com o governo da China sobre a resposta à tragédia.
Peritos
O terremoto de 12 de maio de 2008 afetou 70 milhões de pessoas, destruiu cerca de 6,5 milhões de casas e obrigou 15 milhões de chineses a evacuarem suas residências. Cerca de 70 mil pessoas morreram na tragédia, que deixou milhares de desaparecidos.
O Pnuma informa que se envolveu nos esforços imediatos de recuperação após o desastre, com envio de peritos para avaliação, aconselhamento de autoridades nacionais e provinciais sobre a gestão de impactos ambientais e com orientações sobre a reconstrução.
De acordo com a agência, houve aumento de conscientização sobre as questões ambientais e ecológicas dentro do planejamento e elas foram incluídas no processo de recuperação.
Coordenação
As ações coordenadas entre especialistas internacionais e representantes chineses incluíram temas como a contaminação dos recursos hídricos e do solo, a eliminação de resíduos perigosos de saúde e a gestão de grandes quantidades de entulho.
Algumas medidas tomadas pela China foram elogiadas pelo Pnuma, como a orientação para comunidades sobre áreas que poderiam ser usadas para reconstrução e quais deveriam permanecer isoladas, com base em avaliação de risco ambiental e desastres.