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Unesco condena morte de radialista brasileiro BR

Unesco condena morte de radialista brasileiro

Irina Bokova disse que os ataques à mídia e seus representantes constituem uma ameaça séria e inaceitável à democracia; José Givonaldo Vieira foi morto em 14 de dezembro; diretora-geral da Unesco também condenou assassinatos de jornalistas da Colômbia e da Turquia.

Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova York.

A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, Irina Bokova, condenou nesta quarta-feira o assassinato do radialista brasileiro José Givonaldo Vieira.

Segundo a Unesco, agências de notícias locais informaram que ele foi baleado em 14 de dezembro dentro do próprio carro por um homem armado não identificado.

Vítimas

Vieira era dono da Bezerros FM, uma rádio de Pernambuco, onde apresentava um programa sobre assuntos sociais. Ele também era proprietário do jornal Folha do Agreste e de uma produtora musical.

O Comitê de Proteção a Jornalistas alerta que radialistas e profissionais independentes são as vítimas mais comuns de assassinatos no nordeste brasileiro.

Irina Bokova disse que os ataques à mídia e seus representantes constituem uma ameaça séria e inaceitável à democracia.

Outros Jornalistas

Bokova também condenou nesta quarta-feira os assassinatos de outros dois jornalistas.

Harold Humberto Rivas Quevedo, comentarista político de uma emissora de televisão da Colômbia, foi morto em 15 de dezembro. E o jornalista turco Cihan Hayirsevener, editor-chefe de um jornal local, foi assassinado no último dia 18.

A diretora-geral da Unesco pediu investigações sobre os crimes e disse que os responsáveis devem ser levados a julgamento.